Oferecemos diferentes regimes de frequência para atender às necessidades individuais dos alunos, incluindo internato (mediante disponibilidade de vaga) e externato, proporcionando flexibilidade e opções de ensino que se adaptam.
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Foi um momento de partilha da experiência do Antigo Comandante de Batalhão Aluno. Foi uma palestra motivadora que se revelou profícua para os alunos do 11.º e 12.º anos que tiveram a possibilidade de aprender, ouvir e colocar questões sobre o mercado de trabalho, os desafios e a realidade que estes irão viver, e estratégias para melhorar o seu desempenho. Foi também uma oportunidade para desmistificar conceitos pré concebidos sobre as formas de alcançar o sucesso e clarificar, com exemplos concretos e reais, as competências, atitudes e o caracter que são necessários desenvolver para se atingir o êxito profissional.
Nesta sessão todos os alunos do 10º ano tiveram oportunidade de refletir sobre as alterações que estão a decorrer no mercado trabalho. Alguns empregos irão desaparecer, outros irão ser substituídos. Para acompanhar a mudança é fundamental investir na aprendizagem e crescimento ao longo da vida. As escolhas que os alunos fazem hoje são determinantes para a sua vida futura. Estudar, trabalhar, fazer escolhas, encontrar um equilíbrio entre a vida familiar e a vida profissional são fundamentais.
Através do visionamento de um conjunto de imagens, os alunos descreveram situações, partilharam diferentes perspetivas. Foi-lhes dado o input para que possam pensar sobre como devem delinear os seus projetos de vida de forma a que seja possível alcançarem o sucesso.
No dia 12 de novembro, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento e do projeto “Conversa com valores”, os alunos do 9.º ano assistiram na sala do aluno da 1ª secção a uma palestra ministrada pelo Exmo. Tenente-Coronel António Coelho dos Santos, onde partilhou as suas vivências no Pilão e o seu percurso profissional. Relembrou-lhes valores, muitas vezes esquecidos, que precisam de ser preservados e transmitidos aos mais jovens da comunidade pilónica. Cada palavra e cada conselho foram absorvidos. Os nossos alunos saíram mais ricos desta experiência e consciencializaram-se que o ensino ministrado no IPE é uma porta que se abra para o mundo.
Foram várias as questões colocadas pelos alunos nesta profícua conversa que muito motivou os alunos e os fez refletir sobre a importância de fazer escolhas, sem nunca desistirem dos seus sonhos e objetivos.
Foi dado especial relevo que enquanto aluno a tolerância, a camaradagem, a honestidade e a amizade são peças basilares que permanecem na sua vida.
Foram muitas as perguntas que os alunos colocaram: “Qual a média? Qual é a duração do curso? Quais são as disciplinas? Qual é o preço? Qual é a diferença entre o curso de piloto comercial e o curso de piloto da força aérea? Qual é o número de horas de voo por semana? E qual é o período de descanso entre voos?” …
A principal lição aprendida foi que a “aprendizagem ao longo da vida” é essencial. Um piloto realiza exames/provas de 3 em 3 meses. Está sempre a estudar e a aprender. De todos os países que visitou por todas as partes do mundo o seu preferido é sem dúvida Portugal. Os valores, a disciplina, o rigor e as regras que se aprendem e vivem no IPE constituem um valor acrescentado aos alunos que os leva a destacarem dos restantes e a conseguir concretizar com êxito os seus sonhos.
Como presidente de uma associação que trabalha em colaboração com escolas, centros sociais, lares foi relembrada a importância de estarmos solidários e ajudarmos todas as pessoas que por diversas razões são diferentes. Não devemos olhar e ver em primeiro lugar a deficiência numa pessoa. Devemos olhar além da deficiência e ver a pessoa. Têm características diferentes com as quais vive. Relembrou o exemplo de Stephen Hawking que apesar das suas limitações em termos físicos e com a ajuda de todos os que lhe forneceram os meios tecnológicos, deu contributos inigualáveis à ciência.
A última pergunta à qual respondeu, foi colocada pela Sra. Prof. Sofia Nascimento: “Qual é a melhor memória que guarda, enquanto Antigo Aluno do Instituto?”. A resposta foi: “a Camaradagem e a Lealdade”
É importante realçar que neste momento, quatro alunos do 12º ano estão a realizar a sua Formação em Contexto de Trabalho nesta prestigiada empresa dirigida por alguns Antigos Alunos aos quais desde já agradecemos a oportunidade e o privilégio.
O palestrante fez uma retrospetiva sobre a sua vida enquanto aluno no Instituto.
O dia mais difícil foi aquele em que teve de percorrer o caminho entre o internato e a porta de armas. Percebeu nesse momento que não podia olhar para trás. Tinha terminado o seu percurso no IPE. Foi com muita tristeza que saiu.
Descreveu em seguida o seu percurso profissional, do qual se destacou o Comando da Brigada de Investigação Criminal. Foram várias as questões colocadas pelos alunos:
“Já matou alguém?”, “Correu riscos de vida?”, “Qual foi a coisa mais aterrorizante que viu?”, etc. O palestrante respondeu a todas as perguntas com muita assertividade, dando principal enfoque ao fator humano: as vidas que se salvam, os bens que são ressarcidos, a justiça que é feita e acima de tudo a segurança que é transmitida aos cidadãos.
Chamou à atenção dos valores e princípios que norteiam a sua vida e modo de agir. Relembrou que Coragem não é ausência de medo. As palavras chave da sua comunicação foram: “Autoconstrução”. É fundamental os alunos refletirem sobre as suas atitudes e ações de modo a se autoconstruírem e reconstruirem.
“Autocritica”, a capacidade de análise, de se avaliar e corrigir.“Entreajuda”, “Empatia”, “Perseverança”, “Altruísmo”, “Lealdade”, “Liderança”,“Coragem”, “Disciplina”, “Dedicação”, “Insegurança confiante”, “Trabalho de equipa”, “Humildade” e “Camaradagem”
Deixou uma mensagem forte: “Tratem de ser as pessoas que querem ser, depende de nós, das nossas escolhas e de nos obrigar a ser quem queremos ser. Dá trabalho? sim muito. Tem de fazer por isso. É na vossa idade que começa. Foi com a vossa idade que comecei.” Terminou, afirmando que é uma pessoa realizada e feliz.
Para quem merece todas as portas se abrem!
À primeira questão, “Qual foi o momento mais marcante no IPE?”, a resposta foi imediata: “A primeira noite… longe de casa… vim do Porto, entrei para o 5.º ano….foi um momento difícil…” No entanto, apesar da distância da família e das poucas visitas, porque as aulas aos sábados não permitiam, em nenhum momento pensou sair. Alimentou-se daqueles que considera os principais valores da sua nova casa: Camaradagem, Espírito de Corpo, Coragem, Lealdade e Solidariedade. Houve um momento particularmente difícil, quando teve de repetir o ano por não ter estudado, que serviu de prólogo para um sábio conselho aos nossos alunos: “…concentrem-se nos vossos objetivos, foquem-se no futuro, aonde é que querem chegar”. Com outras questões, ficámos a saber que o nosso convidado realizou o 12.º ano no nosso Instituto e que, seguidamente, concorreu e ingressou na Academia Militar. Nesta caminhada, foi praxado, encarando este ritual como educativo, A solidez da formação que daqui levou, palavras suas, ajudou-o a tomar decisões com clareza e rigor, por isso diz não se arrepender de nada. Marcou-o pelo seu rigor o professor Ventura, da disciplina de Geografia Humana. Na altura, só no Ensino Secundário ficava ao alcance do pilão o ser graduado, experiência que apreciou, apesar do acréscimo das responsabilidades.
Foi comandante de secção e da 4.ª Companhia dos Cursos Superiores e, nomeando a tradição, gostou particularmente do Carnaval, com o seu enterro, sarau e banhadas.Tendo frequentado as ACC, foi federado pela equipa de andebol, jogou futebol, basquetebol, fez teatro, Taekwondo e esgrima. Desportista que era, “queria fazer tudo!” Recebeu “todas as medalhas de Educação Física e várias de mérito escolar”, integrou o curso de “Mecanotecnia, mais conhecido como curso de máquinas”, e o nosso lema, “querer é poder”, que vai ao encontro do lema da Academia, Vontade e Valor, tê-lo-á motivado para as operações especiais, onde pôde pôr à prova as suas capacidades físicas e psicológicas. Esclarecida a patente, Tirocinado, porque tem o curso de oficial general, o nosso ilustre convidado conseguiu ter a sua profissão de sonho: “seguir a carreira das armas e a opção do Exército”. E entre as várias missões que realizou (Bélgica, Espanha, Suíça…), porque não houve oportunidade para mais, marcou-o particularmente a que integrou no Kosovo, em 2005, a seguir à guerra na antiga província da Sérvia. Gostou de ter dado o seu contributo para estabilizar a paz. Apesar dos perigos associados a estas missões, quando o questionaram se alguma vez levara um tiro, ainda que tenha respondido afirmativamente, esclareceu que fora apenas de uma pressão de ar, “nas brincadeiras de ir caçar pardais”.
Brindados com uma conversa tão afável, só poderia terminar com uma enorme salva de palmas e uma jacarezada entoada pelo aluno Barroso.
No primeiro momento, enumerou as principais características que aprendeu e desenvolveu no Instituto:
Resiliência: De um conjunto de 1000 candidatos entraram 60 e chegaram ao fim 4. Foi comandante de batalhão no letivo de 1992/1993.
Audácia: Ser capaz de superar dificuldades com determinação e coragem.
Lealdade: Ser leal não é estar sempre de acordo. É discutir em conjunto e no momento da decisão seguir em frente.
Trabalhador: sem trabalho nada se consegue. A vida é dura, mas esta escola prepara-vos para isso.
Liderança: liderar pelo exemplo. Sou sempre o primeiro a entrar e o último a sair no meu trabalho.
O segundo momento, foi o da entrada no mercado de trabalho quando terminou o curso superior de contabilidade e administração no IPE. Teve na altura a possibilidade de entrar numa grande empresa, mas optou por uma pequena empresa de antigos alunos. Porquê?
Foram várias as respostas dos alunos, mas nenhum conseguir acertar na reposta correta: “Porque privilegiei quem é que me podia ensinar mais, muito mais que o ordenado. Queria estar num sítio onde pudesse aprender todos os dias.” Este é uma lição a aprender: “para termos impacto na sociedade temos de permanente querer continuar a aprender” A principal característica para que se torne possível, é saber é ouvir. Quando deixamos de ouvir deixamos de aprender. Ouvir é interiorizar refletir e aprender.
No terceiro momento, saiu da empresa de serviços e foi para uma fábrica no Cartaxo. Sentia a necessidade de aprender o modo como uma fábrica funcionava. Queria aprender mais, conhecer diferentes realidades de trabalho.
O quarto momento, foi aquele no qual foi para Lisboa para uma empresa e com 28 anos foi o diretor mais jovem de sempre em Portugal e foi pai. Aos 32 anos foi Diretor geral de uma multinacional de chocolates e bolachas.5 momento: Construir uma universidade em 2009. A universidade Europeia. Deslocou-se para Espanha. Foi diretor de uma universidade que tem um campus com o tamanho de 24 campos de futebol e 30 mil alunos. No IPE aprende-se a ter um propósito na vida. O empenho naquilo que faz tem que ter impacto.A educação é muito importante. Considera em termos de balanço que contribuiu para que os alunos desta universidade fossem melhores pessoas.
“O que é que lhe deu animo?” Perguntaram os alunos. “Alguém que se privou de ter namoradas e amigos. Dedicar tempo para os alunos sob o meu comando marca uma pessoa. Temos de marcar a diferença e tentar sempre ser melhores. Temos de tentar ser boas pessoas.”
Questionaram em seguida sobre como é que sabia que estava a tomar a decisão certa. A resposta foi simples: Pensar nos pro e contras e procurar rodearmos das pessoas certas.O sexto momento é aquele no qual deixou a educação e foi para a área da saúde.O Dr. Nelson de Brito teve de se reinventar 3 vezes:Passou da área de empresas de bebidas e alimentação para a Educação e em seguida para a saúde.
É atualmente diretor do grupo do hospital da luz que engloba 30 hospitais a nível nacional e 1 a nível digital que opera a nível mundial.“É o dono do hospital da luz?” perguntou uma aluna.“Não sou dono da minha cabeça. Os acionistas são os donos O meu impacto é manter os melhores cuidados de saúde. Não sou médico, mas ajudo os médicos”.
Perante a pergunta sobre quais os acontecimentos ou escolhas das quais se arrepende, foi o facto de estar afastado dos seus pais…deu muita importância a tudo o que se passava no Instituto e deu pouca atenção aos seus pais. Chamou a atenção dos alunos presentes para não deixarem que isso lhes aconteça porque tudo passa muito depressa. Ter um propósito na vida tem muitos custos…na sua saúde….esquecer-se das coisas mais básicas…querer salvar as pessoas….não dormir…não estar com a família com os amigos….A conversa fluiu e foi sem dúvida “uma conversa com valores” e o conselho que deu foi “Procurem ser felizes.”.“Sinto saudades?” “Sempre”Para a questão sobre como é que sabemos qual é o nosso propósito, respondeu que este chega em pequenos detalhes…cada um descobre em determinada altura.
No final da conversa, o orador trocou de posição e em vez de responder a perguntas, colocou uma pergunta aos alunos: “O que é que guardam de mim?”As respostas foram, a importância das palavras, Liderar pelo exemplo, Ter Lealdade, Não deixar que a escola nos afaste dos nossos pais, Ser camarada.
Para terminar, os alunos questionaram, como é que podemos voltar a ter tantos alunos?A resposta foi breve e objetiva: “São vocês os responsáveis. São vocês as conversas que tem com os vossos amigos o que escrevem nas redes sociais. São vocês que passam o testemunho…”
Em 1977, o ensino à distância já existia! Chamava-se telescola. A telescola era uma das formas dos alunos realizarem o ano zero (atualmente 12.º ano). Este tipo de ensino não atraiu a nossa palestrante que decidiu optar pelo ingresso no IPE. Escolheu ingressar no Ensino Superior no Instituto que era na altura uma escola de internato masculina. Foi a primeira aluna e um enorme desafio que recorda com emoção e alegria, afirmando que “teve a sorte de cá estar durante 4 anos”. Numa escola onde estudavam apenas rapazes em regime de internato entrarem raparigas foi uma inovação. O seu “Querer”, vontade e determinação levou-a a conseguir ultrapassar as diferenças e a integrar-se perfeitamente na escola. “Foram quatro anos excecionais!” Teve professores excelentes e fez o estágio profissional nas suas empresas. Entrou, como estagiária na área da produção na RTP uma vez que era da área de transmissões. Apesar de ter o curso de engenharia teve a vantagem de começar a trabalhar na produção, a apertar parafusos. Não faz sentido estar no topo de uma empresa e não saber fazer o trabalha base, não saber por as mãos na ferrugem. É fundamental saber fazer para liderar com sucesso uma equipa. Descreveu o seu notável percurso profissional. A forma como acompanhou a mudança de paradigmas. Foi pioneira na utilização da internet, numa altura na qual não existiam PC. É difícil sintetizar todos os ensinamentos transmitidos pela Sra. Eng. Cristina Coelho. Podemos, no entanto, destacar os seguintes: A aprendizagem ao longo da vida é fundamental. Terminamos o nosso estudo na escola, mas continuamos e precisamos de continuar a aprender, a fazer pós graduações, a atualizarmo-nos. É a única forma de não nos tornamos “velhos do restelo”. Queremos mudar, evoluir sempre! Trabalhar em equipa, conviver com as pessoas é essencial. Juntos somos mais fortes. Nós podemos fazer e alcançar tudo a que nos propomos fazer. Quando queremos chegar a algum lado conseguimos. Não é uma linha reta e não há letreiros com a indicação do caminho mas se quisermos conseguimos. O ensino profissionalizante é a grande aposta. As empresas precisam de pessoas que saibam fazer as coisas. A vertente mais profissional é muito procurada. Nesta escola os alunos podem seguir o caminho profissional com experiência. É disto que as empresas necessitam.
Foram os valores que aqui lhe foram transmitidos que marcaram e marcam a sua postura perante a vida. Nem tudo foi fácil no seu percurso enquanto aluno. Deixar o conforto do seu lar, da sua aldeia em Alpiarça e vir para uma escola interna com alunos muito mais velhos foi difícil…desde cedo aprendeu a importância de respeitar regras, ordens, valores e de liderar de uma forma construtiva, transformadora. A resiliência, a capacidade de adaptação foi o que aprendeu em primeiro lugar. O respeito pela hierarquia e dever de tutela. Em simultâneo com o rigor, a disciplina e o patriotismo.
Com as tradições do Carnaval, a recita aprendeu que é possível brincar com respeito. Desenvolveu a criatividade e o espírito critico.
A importância de se concentrar no estudo e melhorar o aproveitamento surgiu no 9.º ano. Nesse ano surgiu a necessidade de definir os seus objetivos de vida. O que queria alcançar, aonde é que queria chegar. Melhorou os resultados escolares e no final de 8 anos de vida no Pilão entrou na Academia. Começou tudo de novo…
Dos Pupilos trouxe consigo amigos para a vida. A amizade eterna e o respeito mútuo é algo que se adquire no Instituto de uma forma única. Depois de uma recruta intensa e muito dura, entrou em primeiro lugar na GNR. Lições aprendidas: Convicção e afirmação, recompensa pelo esforço ao receber o prémio Firmino Miguel nos Pupilos.
Na GNR, a prova de fogo. Escolheu a unidade de intervenção e ordem publica. A GNR porquê? Estar na GNR significa garantir a segurança dos outros em qualquer circunstância, enfrentar os perigos, a dureza, o sofrimento, salvar vidas, promover a segurança do nosso país e de quem nos visita. Profissionalismo, disciplina e dedicação.
Chamou a atenção para a importância de saber liderar, ser líder é influenciar pelo exemplo. Fez 4 missões. Em Timor-Leste, participou na história de outro país. No Iraque, na guerra, liderou as operações especiais, sentiu a dureza e a incerteza, o risco e o valor da vida. Na sua missão de imposição da paz salienta a importância do trabalho de equipa, da camaradagem e da superação, o que obriga a uma enorme preparação, confiança e humildade.
Tudo isto aprendeu nos pupilos. Gratidão e responsabilidade pelo próximo. Voltou a Timor como comandante de um regimento quando o país ficou sem polícia. Estavam a pilhar e a deitar fogos a casas. Cooperação empatia e humanismo foram os valores que aqui destacou aos nossos alunos. Uma das principais perguntas que colocou foi, qual é a grande diferença entre ser comandante e ser líder? As respostas foram corretas e em síntese explicou que o comandante tem a responsabilidade de dar ordens, o líder, influencia a cumprir ordens de forma motivada. Dar o exemplo e motivar para cumprir a missão. Esteve também em missão em Itália.
Fez dois anos de doutoramento na área da educação…teve de interromper para ir para a Ucrânia. Foi formador e assessor da polícia ucraniana. Regressou ao seu país e foi o culminar de um sonho…. É comandante do seu distrito – Santarém. É responsável pela segurança de mil pessoas a seu cargo.
Como reflexões finais, procurou chamar a atenção dos alunos para:
Sem esforço, sem dedicação, sem acreditar nada se consegue.
Helena Gameiro
Aluno na Academia, no Instituto Superior Técnico, onde fez o mestrado e iniciou o seu doutoramento, que terminou em Madrid, inclui também no seu percurso uma passagem por uma missão da ONU, pela União Europeia, pela NATO e pela Cyber Academia and Innovation Hub, projeto de que é atualmente coordenador, ressalvando especialmente a sua missão como observador militar das Nações Unidas no Sahara Ocidental, uma missão eclética e a mais elevada de um militar: evitar a guerra.
Como Diretor de Comunicação de Informação do Exército, cargo que desempenha atualmente, sensibilizou os seus interlocutores, como utilizadores das redes sociais que são, para a importância das virtudes que os norteiam, no mundo físico e no mundo virtual. Entre princípios e valores como a propensão para fazer o bem, agir com o coletivo, abordou com especial relevo a importância da disciplina no meio militar como garantia de um funcionamento em equipa, em agregado, nunca dissociado do espírito de grupo, de corpo. Esclareceu igualmente que a disciplina deve ser aprendida e não imposta, que a regra de conduta é aprendida e aculturada.
Para testar a importância da disciplina, da obediência e da liderança, o palestrante realizou um exercício com os alunos. Com uma instrução “Levantar, sentar” sem entoação e direção corretas, surgiu a confusão entre todos. Quando receberam a mesma instrução feita com voz militar, todos, em total sintonia, obedeceram… Com este exercício, a conclusão foi óbvia: quando as vozes são bem dadas e explicadas tudo funciona. Este sucesso tem um nome: disciplina.
Foram, em seguida, salientados os valores humanos, profissionais e a importância da educação para a essência humana, sempre com alguns conselhos associados: é preciso querer e saber fazer, de uma forma completa e sólida; seguir caminhos retos com identidade, propósito, valor; investir em educação, valores, profissão, família e em ser feliz.
Entoando o lema por si apresentado quando exerceu o comando da 1ª Companhia de alunos da Academia Militar: “Cadetes! Vós que ides comandar aprendei a obedecer!”, acrescentou que quem não é disciplinado nunca poderá conseguir a disciplina dos outros, que quem não sabe obedecer não sabe liderar. Realçou, igualmente, a necessidade de um pensamento crítico para chegar longe, assim como a existência de uma mente aberta, afinal “as mentes são como os paraquedas, só funcionam quando abertas”.
Seguidamente, exaltou o Instituto, pelos valores que ali adquiriu e que o prepararam para a vida, esclarecendo os nossos alunos que, quando dali saírem, serão mais fortes e estarão mais preparados para a vida.
Em modo de conclusão, lembrou aos seus ouvintes a importância e valor do Patriotismo, da Honra e do Dever, do Espírito de Sacrifício, da Disciplina, da Camaradagem, da Coragem, do Saber e do Desembaraço Físico. A construção da nossa vida baseia-se em desafios e valores: “Querer é Poder”.
Deu início à sua apresentação com a partilha de fotografias suas e do seu irmão enquanto alunos, sendo de destacar a sua participação no coro do Instituto. Após ter estudado no IPE, formou-se em medicina e escolheu a especialidade de saúde publica e epistemologia de campo. Foi consultou para o combate ao surto da febre amarela em Angola. São pequenas ações que fazem muita diferença para muitas pessoas. É gratificante poder ajudar. Fez parte dos Médicos sem Fronteiras na crise do Afeganistão e Adjunto do secretário de estado em 2019. Tem participado em ações de clarificação sobre o Covid 19 em diversos órgãos de comunicação social.
As fotos partilhadas foram encontradas no repositório do Exército e foi com saudade que relembrou os seus tempos de aluno. Relembrou a importância que os professores tiveram para si, a partilha de valores centenário e militares que moldam os alunos e passam a definir a sua ação perante os outros. Quando saiu do Instituto para frequentar a escola no exterior estranhou o facto de os colegas fazerem “queixinhas” uns dos outros. No IPE isto não existe. Existe camaradagem e alunos de várias origens que partilham diferentes experiências e perspetivas de vida. Os principais valores que o Pilão transmite são a: lealdade, hierarquia, honra, honestidade e coragem. “Sonhem, mas acordados com os pés na terra”. Aproveitem as oportunidades que a vida vos dá”. Resiliência, trabalho, esforço e dedicação são determinantes. “Promovam valores pessoas, trabalhem para um mundo melhor” “Querer é poder” esteve e está sempre presente na sua vida. Liberdade com responsabilidade.
A sessão iniciou-se com a sua apresentação, demonstrando através de um cronograma o seu percurso no IPE, Academia Militar e vivência profissional até aos dias de hoje. Partilhou fotografias suas enquanto alunos do Instituto e como Cadete da Academia Militar, sendo de destacar a sua participação no grupo Coral e Instrumental do IPE e da Academia Militar. Após ter estudado no IPE e ter concluído com sucesso o Curso Profissional de Energias Renováveis, ingressou na Academia Militar no ano de 2012, terminando o curso com a Licenciatura em Ciências Militares com Mestrado integrado na especialidade de Cavalaria. Atualmente desempenha funções de 2º Comandante das 1ª e 2ª Companhias de alunos.
No termino da sua conversa, referiu a importância dos alunos manterem um visão abrangente das oportunidades que lhes são oferecidas, tanto nos cursos profissionais, tanto nas demais possíveis saídas do IPE, reforçando a ideia de nunca “fechar portas” às oportunidades que possam surgir. Culminou a sua sessão ao som da música “Pilão nossa casa”, onde os alunos entoaram a letra e o mesmo acompanhou ao piano.
Querer é poder!
Apresentou fotografias dos momentos mais emblemáticos da sua vida enquanto aluno, intercalando de uma forma harmoniosa e contextualizada os momentos mais marcantes da sua viagem ao Everest.
Foi uma aventura recheada de perigos, sendo fundamental existir planeamento, perseverança, coragem e determinação. No caminho apanhou neve, apanhou pó, pediu permissão à montanha para a poder subir em cerimónias budistas nas quais a concentração e respeito estiveram sempre presentes. A montanha é “sagrada”.
Ao longo da sua jornada atravessou pontes suspensas com paisagens que tiram o folego a qualquer pessoa, um prelúdio do que encontraria na cascata de gelo junto ao Campo Base, recortada por fendas profundas que têm de ser atravessadas com escadotes de alumínio. A preparação física é fundamental. Enfrenta-se a natureza em condições extremas de resistência ao gelo, ao frio, à intempérie. A disciplina marca os dias da escalada. Nada acontece por acaso. Tudo é pensado ao pormenor.
Foi esta mensagem de rigor, perseverança e resistência que transmitiu aos alunos que o ouviram de uma forma entusiasmada. Salientou que a sua formação no IPE em muito contribuiu, não só para a sua vida no geral, como para esta difícil viagem ao Everest. A curiosidade e interesse dos alunos manifestou-se nas perguntas mais intrigantes: “Como é que se toma banho?”; “Onde se fazem as necessidades?”; “Correu de risco de vida?”.
O percurso de vida de Rui Silva, que hoje é health coach depois de vários anos a trabalhar na área das tecnologias, despertou também nos alunos muita curiosidade. Foram momentos de verdadeira aprendizagem a partir das palavras entusiasmadas e contagiantes do Eng. Rui Silva, cuja capacidade de comunicar não deixa ninguém indiferente.
A resposta à pergunta de um aluno “O que é que se sente?” resumiu a lição de vida que os alunos, sem dúvida, guardarão: “Imaginem que têm um objetivo muito difícil, mas imaginem que esse objetivo vos leva até ao sítio mais bonito do mundo? O resultado? Cansaço? Não felicidade absoluta!”
Atual CEO da empresa Castelbel, icónica marca portuguesa de artigos perfumados, Américo Pinheiro recordou com saudade o seu primeiro dia na nossa casa e a angústia que sentiu aquando da sua saída para ingressar no curso de Gestão e Administração de Empresa da Universidade Católica.
Foram cinco anos que o marcaram profundamente e definiram a sua personalidade. O espírito de camaradagem, a coragem de enfrentar os seus medos, a capacidade de comunicar e a liderança, valores aprendidos no nosso Instituto foram norteando o seu percurso profissional.
Após a faculdade, começou a sua carreira na Jerónimo Martins. Mais tarde, assumiu a direção de marca na L’Oréal e, posteriormente, colaborou com algumas das mais ilustres marcas de artigos de luxo, nomeadamente Givenchy, Kenzo e Louis Vuitton.
Sob o olhar atento dos nossos alunos, o nosso convidado respondeu a todas as perguntas colocadas que incidiram principalmente sobre a vida no pilão enquanto aluno interno e aluno Comandante de Secção.
Iniciou a palestra citando uma frase de Arthur C. Clarke: “Nunca atingiríamos os limites do possível, se não tentássemos, em cada dia, o impossível”, frase que a nossa convidada adotou como lema. Falando do seu percurso académico, referiu o quanto foram importantes os valores adquiridos no IPE, que acabaram por nortear a sua vida profissional, como o respeito pelo outro, a dedicação ao estudo, a disciplina, a exigência, o rigor bem como a resiliência perante a adversidade. Depois de frequentar o curso de Contabilidade e Administração, ministrado no IPE, ingressou no Instituto Superior de Contabilidade e de Administração de Lisboa (ISCAL). De seguida, trabalhou na área da Auditoria Financeira na empresa Ernst & Young, o que lhe permitiu ter uma perspetiva diferente do mundo empresarial. Acabou por se tornar de Diretora Geral e, mais tarde, CEO, do Clube VII, Health, Fitness & Racquet Club. Para além de continuar a desempenhar estas funções, é vice-presidente da AGAP Portugal Ativo e membro ativo da associação EuropeActive. Referiu ainda a necessidade de investir na área do desporto e exercício por ser um caminho para a saúde, quer física, quer psicológica, sobretudo devido ao período que atravessamos. Em jeito de conclusão, os nossos pupilos colocaram-lhe numerosas perguntas não só acerca da sua vida pilónica, mas também profissional.
A sua palestra teve início com a descrição do seu percurso enquanto aluno do Instituto. Tirou o Curso Superior de Engenharia de Eletrónica e Telecomunicações. Enquanto aluno, participou ativamente no Desporto, Remo, Paraquedismo, Basquetebol, Corrida e Orientação. A fotografia foi também uma das atividades que realizou e a qual recorda com saudades. Relembrou os colegas e amigos que guardou para vida, com os quais mantem o contacto diário. Partilhou em seguida o seu percurso profissional do qual se destaca entre outras atividades, a sua intervenção no grupo de trabalho criado para prevenir o bug do Millennium. Na de Web,Gestão e Liderança, trabalhou na empresa Megamedia, que foi posteriormente comprada pela PT Comunicações. Trabalhou com aplicações comerciais de sistemas informáticos com o objetivo de potenciar o mercado de Cloud da PT. Ingressou em 2016 na empresa Galp como Business Partner na equipa de desenvolvimento operacional. Em 2021 foi nomeado Head of Technology and Digital Transformation no Pestana Group como responsável pela gestão de projetos. Foram várias as questões colocadas pelos alunos, como por exemplo se no Grupo Pestana Hotels já tinha estado com o Cristiano Ronaldo, qual foi a universidade em que estudou, etc. É importante destacar a resposta que os alunos obtiveram sobre a importância de continuarmos a estudar sempre, seja em que dimensão for. A aprendizagem é feita ao longo da vida e cada vez mais temos de continuar a estudar. Os alunos aprenderam em seguida as principais noções de sistemas de informação e de gestão de informação com exemplos concretos. Foram apresentados os três pilares da transformação digital nas empresas: O modelo de negócio, Os Processos internos e a Relação com o cliente . Foram apresentados exemplos da IOT – Internet of things e como estas tecnologias nos ajudam e facilitam a vida no nosso dia à dia. Outros dos exemplos apresentados foi a da “Big data “, área que permite antecipar as situações. A vacina do covid foi trabalhada com a utilização desta tecnologia. A “wireless power “, o carregamento desligado só por toque. A “Costumer experience” que consiste em interagir com o cliente pelo percurso daquilo que o cliente pesquisou no site.
Foram também explicadas as Tecnologias utilizadas na área do turismo, na qual, tudo pode ser feito de uma forma digital desde a Estratégia de inovação , a Arquitetura empresarial, Fazer a empresa crescer, Garantir a protecção de dados, Reduzir complexidade.Como notas finais e em resposta à questão sobre como é que a sua passagem pelos Pupilos influenciou o seu percurso, destacou os seguintes valores:
-Ética sustentabilidade na evolução.
-Responsabilidade traz confiança e autonomia.
-Humildade somos todos iguais. Temos que nos saber colocar no lugar do outro para mudar a perspetiva. Humildade para reconhecer os erros e prender com os outros.
-Respeitar o próximo.
-Capacidade de adaptação à mudança.
-Trabalho e perseverança.
-Criatividade e comunicação.
-Exigência para consigo e para com os outros.
Terminou relembrando o Sr. Professor Ernani Lopes no programa Plano Inclinado em 26/6/2010 no qual deu especial importância: “Os valores e as atitudes são fundamentais, educar bem: Trocar valores e componentes errados por valores que são úteis”. Estes valores são muito próximos dos valores do IPE.
Numa conversa informal, a nossa palestrante falou do seu percurso académico no Instituto dos Pupilos do Exército (IPE). Ingressou no curso profissional de Técnico de Gestão em setembro de 2016. Considerou este curso como sendo uma mais-valia e o mais abrangente de todos. Referiu ainda a sua experiência como estagiária durante o 11.º e 12.º anos e como foi elaborar uma Prova de Aptidão Profissional (PAP).
Referiu ainda os diversos momentos que a marcaram mais ao longo da sua vida pilónica, nomeadamente o seu apadrinhamento, a semana de campo realizada na Academia Militar, o momento em que apadrinhou um aluno mais novo, o dia em que se tornou graduada, o prémio da revista que recebeu entre outros.
De seguida, referiu que por não ter tido a nacionalidade portuguesa, não conseguiu entrar na Escola Superior de Polícia no curso de Ciências Policiais, mas não desistiu de concretizar o seu sonho: entrar na faculdade para tirar um curso. No ano seguinte, conseguiu ingressar no curso de Sociologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.
Sempre com um sorriso e com grande cumplicidade, respondeu às várias dúvidas dos nossos alunos, principalmente relacionados com o seu curso profissional e a PAP, que a nossa ex-aluna apresentou.
Terminou a sessão, apelando aos alunos para não terem receio em optar por um curso profissional e, principalmente, um ministrado aqui no IPE.
A palestrante entrou no IPE em 2010 numa turma com 8 alunos inserida num batalhão com um total de 150 alunos. Recordou com saudade a sua vivência e experiência enquanto aluna, a sua participação na classe especial de ginástica, a sua viagem à Finlândia, e ao Brasil. No 12.º ano foi a primeira Comandante de Batalhão feminina para grande surpresa sua. A principal mensagem e lema que apresentou ao seu publico foi a seguinte:
“Remamos todos para o mesmo lado temos todos o mesmo objetivo”
Muitas e variadas foram as análises feitas pelos alunos sobre este lema. A reter foi o facto de todos gostarem de estudar no Pilão e estarem todos a remar no mesmo sentido.
Seguidamente descreveu com orgulho e emoção o seu percurso na Escola Naval. Questionou a audiência sobre quem é que estava interessado em ingressar na mesma. As respostas, nesta fase ainda foram poucas. Os alunos ainda estão a ponderar as suas escolhas. Descreveu as mais valias que o facto de ter estudo no Instituto lhe trouxeram, nomeadamente o seu desempenho, a facilidade em cumprir com as obrigações e objetivos. Concorreu às 4 academias e soube desde sempre que esta é a melhor.
Questionaram-na se na marinha ficam ricos. A resposta foi: “Navegar é cativante, a riqueza daquilo que vivemos nos navios é única”. Após um período de várias perguntas e respostas, terminou lembrando que foi difícil, mas que nunca, nunca desistiu de alcançar aquilo que queria.
Durante a visita os alunos tiveram oportunidade de fazer questões e aprofundar o seu conhecimento sobre Física.
Destaca-se a pergunta: “Existem moléculas perigosas?” para a qual a resposta foi: “Não existem moléculas perigosas, assim como como o “Conhecimento” não é perigoso, perigosa é a utilização que é feita do mesmo.”
Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer este importante centro de ciência e inovação.
Com uma carreira invejável no mundo da esgrima, o antigo aluno dos Pupilos, não só impressionou nas competições, mas também ganhou destaque pela sua postura e abordagem positiva diante dos desafios. A palestra foi uma oportunidade única para os alunos mergulharem na mente de um campeão e entenderem os ingredientes necessários para o sucesso, tanto no desporto como na vida.
Durante a apresentação, Joaquim Videira compartilhou histórias inspiradoras das próprias jornadas, desde as dificuldades iniciais até as conquistas gloriosas nos mais altos níveis de competição. Destacou a importância da resiliência, determinação e trabalho árduo, incentivando os alunos a perseguirem seus sonhos com paixão e dedicação.
Recordou com emoção, que no 7.º ano, numa composição com o título “O meu sonho é…”, escreveu: “gostava de me tornar atleta de alta competição e participar em várias provas mundiais e nos jogos olímpicos. Quem sabe se um dia isto não acontecerá?”
O seu sonho concretizou-se. “O caminho para o sucesso não é fácil”, disse aos alunos. “Mas é nos momentos de adversidade que encontramos a nossa verdadeira força. Cada obstáculo é uma oportunidade para crescer”. O mais importante no Desporto são os valores: “Excelência, Amizade e Respeito”, “os valores antes dos resultados”.
Antes de encerrar a sessão, deixou aos presente os principais conselhos, que na sua opinião, são a chave para vencer :
– Nunca desistir;
– Focarem-se sempre na solução;
– viajarem, conhecerem outras pessoas, outras culturas, comunicarem.
Finalizou, afirmando; “Divirtam-se com aquilo que fazem. Encontrem aquilo que gostam e façam-no com dedicação!”
A Mariana frequentou o curso de Técnico de Manutenção Industrial e a Salomé o curso Técnico de Gestão. Ingressaram ambas no 10.º ano.
Recordaram com muitas saudades o seu percurso escolar. Para além das aulas e do currículo nacional, o que mais destacam foi o currículo interno, as especificidades do Instituto que o tornam diferente de todas as outras escolas. As Atividades de Complemento Curricular de Esgrima, de Ginástica, o Coro, as atividades de Instrução de Matriz Militar, o internato permitiram-lhes ter vivências e momentos inesquecíveis. O valor acrescentado que a nossa escola lhes proporcionou foi determinante para o sucesso que estão a alcançar no curso superior que estão agora a terminar. Estão a concluir o curso superior de Gestão de informação e de Gestão. A Mariana na Universidade Nova de Lisboa, na qual ingressou através do Concurso Nacional de Acesso (Gestão da Informação) e a Salomé no ISCTE (Gestão), no qual ingressou através do Concurso Especial de Acesso destinado exclusivamente a alunos do Ensino Profissional.
Relembraram que todos os alunos finalistas do seu ano ingressaram em Universidades muito prestigiadas. Apesar de terem entrado no 10.º ano no IPE, foram alunas graduadas, missão que lhes acrescentou uma enorme responsabilidade. Os princípios, regras e valores que aprenderam no Instituto são fundamentais e estão presentes no seu dia a dia.
Pontualidade, Responsabilidade, Respeito, Lealdade, Integridade, Honestidade.
O lema “Querer é Poder” faz parte das suas vidas, acompanha-as, guia-as. Reafirmaram perante os presentes que este lema é mesmo verdade e aplica-se sempre percebam que têm de trabalhar, lutar e nunca desistir dos seus sonhos. Tudo é possível com coragem, perseverança, resiliência e determinação. Salientaram o facto de terem tido professores excelentes, turmas pequenas e um acompanhamento que não teriam noutra escola.
Os atuais alunos começaram por se apresentar. São alunos do 10.º, 11º e 12º anos dos cursos de Técnico de Desporto, Técnico de Manutenção Industrial, Técnico de Eletrónica, Automação e Comando, Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Técnico de Gestão.
A conversa decorreu de uma forma espontânea e natural com a apresentação de fotografias analógicas que foram digitalizadas de forma a serem projetadas para visualização de todos. O que se destacou em todas as fotografias foi a presença de alunos em momentos marcantes da vivência no Instituto nos quais sobressai a “União”. Nas palavras dos palestrantes: “Somos muito unidos, as vivências nesta escola são muito diferentes de todas as outras escolas. Sentimos nos emocionados e arrepiados ao regressarmos trinta anos depois. Trinta anos depois encontrámo-nos e foi como se nos tivéssemos visto ontem. Tivemos experiências de vida totalmente diferentes, no entanto o sentido de vida que aprendemos nesta escola foi na sua essência igual. O que ficou, a linha condutora que perdura, os valores que nos fazem sentir bem são:
– Amigos para o resto da vida
– Companheirismo
– Espírito de grupo
Somos todos o mesmo, é assim que nos sentimos hoje. Os Pupilos prepararam-nos para a vida e para o trabalho. Independentemente das vossas diferenças, vão ser amigos para a vida. Aqui aprendemos a estar disponíveis para os outros.”
Foram em seguida destacados, o:
“Rigor trabalho e dedicação. Reconhecimento”
A Aluna Teresa Dâmaso partilhou numa das fotografias a sua viagem de finalistas a Macau território português na altura. Fomos sempre aventureiros e tivemos sempre o desejo de ir longe.
Lembrou que nesta escola incute-se a disciplina e o rigor e que estes são valores fundamentais para nos guiarem e manter os nossos objetivos. São estes valores que são reconhecidos em termos pessoais e profissionais. Nunca desistir, a dedicação, a persistência e determinação leva-nos mais longe.
Nesta escola somos obrigados a ser adultos mais cedo. Salientaram em seguida, o respeito o pensamento crítico e a coragem. A coragem de expressar opiniões, de não ficar calado, de debater problemas mas sempre com respeito pelo próximo. O nosso pensamento crítico é insubstituível e devemos expressá-lo mas sempre com respeito pelos outros.
São também parte integrante desta vivência no Instituto as atividades desportivas e momentos de diversão que permitem obter o equilíbrio necessário para garantir uma boa saúde física e mental. O IPE foi campão nacional de Andebol. A final foi na Nazaré. Foi um momento emocionante e o culminar de vários jogos onde a resiliência, a coragem e a determinação venceram.
Os estabelecimentos militares de ensino são casas que preparam os alunos para o futuro. Alunos, adultos com:
– Humildade
– Disciplina e rigor
– Respeito e tolerância
– Pensamento crítico
– Resiliência
É, no entanto fundamental procurar sempre melhorar. Foi sugerida melhorar “A diversidade e inclusão.” No entanto estes são aspetos que o IPE tem nos últimos anos reforçado. Somos atualmente mais que nunca, uma escola inclusiva.
Passando ao presente a aluna Teresa Dâmaso é Diretora de Educação da Microsoft em Portugal empresa na qual trabalha há 25 anos e na qual exerceu diferentes funções. Reforça a importância da aprendizagem ao longo da vida. É fundamental continuar sempre a aprender “always learning”. Aceitar oportunidades e desafios. Aa família é o seu pilar, os amigos fazem parte constante e integrante da sua vida em todos os momentos. Viajar, aprender a respeitar conhecer diferentes culturas formas de ser e de estar.
Reforçando a importância de viajar o antigo aluno Rui Lopes explicou que viveu em 11 países diferentes. A experiência em África foi única. Acentuou a importância de tudo o que aprendeu na nossa escola. O IPE proporciona aos seus alunos todas as ferramentas para os ajudar a conseguir tudo aquilo que querem ser e deu como conselho a todos os presentes nunca terem medo de arriscar.
Terminaram colocando um desafio a todos os alunos:
Abram as cartas e divirtam-se. As apresentações terminaram com a sugestão de leitura e uma personagem que ambos os oradores admiram: Nelson Mandela. O livro O legado de Mandela, livro este que ambos consultam diversas vezes e no qual encontram respostas.
A sessão terminou com a intervenção do Sr. Diretor Coronel Vítor Patrício fazendo em termos de balanço um apelo a todos os alunos que se guiem pelos valores que aqui foram salientados e transmitidos, que nunca desistam dos seus objetivos e as que acima de tudo sejam felizes.
O nosso Aluno partilhou a sua experiência enquanto aluno e a importância que o Instituto teve na sua preparação para a vida futura. Reconheceu que poderia ter obtido melhores resultados escolares, se se tivesse esforçado mais. Hoje, já mais velho percebeu que as oportunidades são para agarrar e aproveitar. O Instituto proporciona um valor acrescentado aos alunos de uma forma completa que dificilmente qualquer outra escola consegue. Enquanto aluno graduado que foi preocupou-se sempre em ajudar os seus colegas a crescer e a tornarem-se pessoas melhores. Quando estava no lugar dos presentes alunos não valorizava os militares apenas os colegas e agora sou militar. Muitas das coisas que fazia reconhece hoje que não eram as melhores.
Fez um apelo a todos para perceberem a importância a sorte que tem de estar no Pilão. Perguntou a todos quem é que não gosta de aqui estar. Apenas um aluno. Um aluno que entrou para o 10.º ano. A adaptação está a ser difícil. A resposta que lhe deu foi a seguinte: “aqui tens dias bons e dias maus. O que é que pretendes? A resposta foi ir para a Academia…Perante esta resposta reforçou que é preciso “querer” e aproveitar o melhor que a escola tem.
A sociedade mudou, os tempos mudaram, todos nós mudamos e temos todos a responsabilidade e o dever de zelar pelo bom nome do Instituto. Temos de nos adaptar à nova realidade e à evolução. É preciso ter rigor e observação no acompanhamento dos alunos. Recordou a todos os presentes que o tempo passa “a voar” e que muito em breve irão estar por conta própria. Tudo a seu tempo
Só percebemos isso mais tarde. O importante é terem noção das atitudes que estão a ter hoje e das consequências que irão ter no futuro. Foi aluna graduada e, ainda que inicialmente tenha sido difícil lidar com crianças mais novas, houve a necessidade de aprender, o que terá contribuído para o seu crescimento. Para tal também terá contribuído a semana de alunos graduados, que foi desafiante e fomentou o espírito de camaradagem e união. O facto de ter sido comandante da 4.ª companhia ajudou-a a adaptar e a liderar pessoas, colegas do mesmo ano.
Ainda que privada da cerimónia habitual no final do seu percurso escolar no IPE, devido à pandemia Covid 19, quando se candidatou ao Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, levou consigo uma mala pequena, mas uma experiência grande, ao contrário dos outros candidatos. No final da 1.ª semana percebeu que se estava a adaptar e até já ajudava os seus novos colegas que tinham alguma dificuldade em adaptar-se às formaturas e a tudo o resto. O facto de ter sido aluna dos Pupilos, o internato, a formatura, os valores vividos punham-na na linha da frente. Sob forma de conselho, ressalvou a importância de, apesar de saberem que são mais capazes e mais experientes, serem humildes e ajudarem os que sintam mais dificuldades. Apesar das capacidades e experiência, continuou a confrontar-se com novas exigências: acordar às 05h30 para correr era difícil, mas adaptou-se e hoje já não custa, é normal.
Tratando-se de um Instituto que recebe alunos PALOP, aprende-se muito e partilham-se experiências que nos ajudam a perceber como as sociedades funcionam e nos ensinam a respeitar as diferentes culturas. Para além deste conhecimento adquirido no contacto com a multiculturalidade, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, há as habituais aulas teóricas e 3 ou 4 disciplinas policiais, nas quais se aprende a parte defensiva, Judo e Educação Física. A vivência enquanto cadete mostrou-lhe que a união entre os colegas de quarto cria laços fortes. São 40 e aprenderam a estudar juntos, a ajudar-se. A camaradagem é intrínseca e fluida. Se alguém reprova, reprovam todos e é o curso que fica em cheque. Há um compromisso de todos com todos. A existência de muitos projetos realça a obrigação de todos terem um papel ativo na sociedade.
Nos encontros entre academias há sempre outros ex-alunos dos Pupilos que partilham e guardam na sua memória muitas das vivências enquanto alunos e uma saudade que parece crescer também com o tempo. Os alunos assistiram com muita atenção e fizeram várias perguntas. Procuraram tirar dúvidas relativamente a esta opção de futuro profissional e ficámos a saber que alguns têm intenção de seguir este percurso.
A Antiga Aluna Júlia Henriques está a frequentar atualmente o curso superior no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna. Deu início à sua apresentação dando enfoque à importância das tradições que fazem parte do Instituto dos Pupilos do Exército e que devem ser valorizadas, pois são memórias que são guardadas e contribuem de forma significativa para o crescimento. Recordou com saudade um dos melhores momentos da sua vida, enquanto aluna – a viagem aos Açores para participar nas comemorações do dia do Exército. Salientou as semanas de campo e a frequência no curso de paraquedismo. Foi uma oportunidade que agarrou e que considerou fundamental para a sua aprendizagem.
Foi aluna graduada e, ainda que inicialmente tenha sido difícil lidar com crianças mais novas, houve a necessidade de aprender, o que terá contribuído para o seu crescimento. Para tal também terá contribuído a semana de alunos graduados, que foi desafiante e fomentou o espírito de camaradagem e união. O facto de ter sido comandante da 4.ª companhia ajudou-a a adaptar e a liderar pessoas, colegas do mesmo ano.
Ainda que privada da cerimónia habitual no final do seu percurso escolar no IPE, devido à pandemia Covid 19, quando se candidatou ao Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, levou consigo uma mala pequena, mas uma experiência grande, ao contrário dos outros candidatos. No final da 1.ª semana percebeu que se estava a adaptar e até já ajudava os seus novos colegas que tinham alguma dificuldade em adaptar-se às formaturas e a tudo o resto. O facto de ter sido aluna dos Pupilos, o internato, a formatura, os valores vividos punham-na na linha da frente. Sob forma de conselho, ressalvou a importância de, apesar de saberem que são mais capazes e mais experientes, serem humildes e ajudarem os que sintam mais dificuldades. Apesar das capacidades e experiência, continuou a confrontar-se com novas exigências: acordar às 05h30 para correr era difícil, mas adaptou-se e hoje já não custa, é normal.
Tratando-se de um Instituto que recebe alunos PALOP, aprende-se muito e partilham-se experiências que nos ajudam a perceber como as sociedades funcionam e nos ensinam a respeitar as diferentes culturas. Para além deste conhecimento adquirido no contacto com a multiculturalidade, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, há as habituais aulas teóricas e 3 ou 4 disciplinas policiais, nas quais se aprende a parte defensiva, Judo e Educação Física. A vivência enquanto cadete mostrou-lhe que a união entre os colegas de quarto cria laços fortes. São 40 e aprenderam a estudar juntos, a ajudar-se. A camaradagem é intrínseca e fluida. Se alguém reprova, reprovam todos e é o curso que fica em cheque. Há um compromisso de todos com todos. A existência de muitos projetos realça a obrigação de todos terem um papel ativo na sociedade.
Nos encontros entre academias há sempre outros ex-alunos dos Pupilos que partilham e guardam na sua memória muitas das vivências enquanto alunos e uma saudade que parece crescer também com o tempo. Os alunos assistiram com muita atenção e fizeram várias perguntas. Procuraram tirar dúvidas relativamente a esta opção de futuro profissional e ficámos a saber que alguns têm intenção de seguir este percurso.
O palestrante começou por fazer uma retrospetiva da sua infância, nos tempos em que Portugal tudo se baseava no Fado, Fátima e Futebol. Ir a Espanha era algo semelhante a entrar noutra dimensão.
O seu sonho desde muito cedo era ser astronauta e não havia ninguém na família que lhe disse se que não podia ser. Foi esta a razão que o levou a decidir vir estudar para os Pupilos do Exército, escola militar. Em seguida iria candidatar-se à Academia Militar – Força Aérea. Entrou no ano de 1977 e foi o número 161/77. A sua alcunha, no início foi “o brigas”, seguida de “o astronauta” e finalmente, “o cientista”.
Acabou por desistir do seu sonho de ser astronauta quando lhe foi detetado um problema de visão. O seu objetivo passou a ser o de ser arquiteto. Numa conversa de café com uma amiga, acabou por decidir ir para o INP. Foi na altura em que o mundo criativo e uma nova atmosfera surgiu no Bairro Alto.
Fez parte deste novo mundo e entrou no mundo da publicidade. Formou a sua primeira empresa e ganhou muito dinheiro. Esta experiência permitiu-lhe entrar para a McCann. Esteve em seguida e durante anos na empresa Grey como presidente e CEO, tendo ganho prêmios em todas as principais competições do sector da publicidade.
Principais lições aprendidas:
Com 10 anos fez o desenho da sua casa de sonho. Aos 35 anos construiu essa casa. Os 4 pilares da vida são a saúde, a família, a realização e finanças. Quando um destes pilares falha, tudo o resto fica desequilibrado e o risco de tudo se desmoronar é grande.
Em 2017, no topo da carreira e da sua afirmação materialista, face ao desequilíbrio da sua vida particular e stress, a agitação era imensa e concluiu com aquele ritmo e tipo de vida iria ser cada vez mais infeliz e corria o risco de morrer cedo. Decidiu mudar, desistiu de tudo e aos 50 anos começou tudo de novo.
Nas palavras de Augusto Cury, “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!”
Não há impossíveis
“Nossa maior glória não é nunca haver caído, e sim ter levantado depois de cada queda. “
Criou a Empresa de consultoria de gestão e marketing, Co-Up|Business Activation. Chamou a atenção dos alunos para que lutem sempre por aquilo em que acreditam. Pensar e criar é aquilo que temos de melhor e nos distingue. Quanto mais temos a capacidade de pensar e criar mais sucesso teremos.
A chave do sucesso reside em 4 fundamentais aspetos:
É preciso saber e conhecer muito bem o que se vai fazer.
Temos de ter sempre algo que seja diferente e relevante para colocar sobre a mesa, que se distinga.
Ter a coragem de, mesmo contra todas as probabilidades tentar, continuar a tentar e não desistir.
Ninguém escolhe onde e como nasce. Não é por isso justo que tal condicione a existência de ninguém. Temos que reconhecer que somos todos humanos e iguais.
E disse ainda para termos em mente e acreditar sempre que “Querer é Poder”.